Máscaras devem se tornar itens obrigatórios em todas as aeronaves comerciais. Ainda assim, existem assentos onde a probabilidade de contágio é menor
A aviação comercial passa pela pior crise da sua história. Porém, esse cenário deve começar a se alterar nas próximas semanas, quando algumas companhias aéreas estrangeiras anunciaram a retomada das operações tanto no Brasil quanto no exterior. Será uma retomada ainda lenta, é bom frisar. E esse retorno já será diferente do que era antes da deflagração da pandemia. Novos protocolos de higiene foram anunciados pelas empresas nos últimos dias e muito mais deve estar por vir. Veja algumas medidas que deverão ser postas em prática por algumas aéreas e o que cada passageiro pode fazer para não transmitir o vírus e nem ser contaminado.
Distanciamento social
Quem precisar viajar deverá manter um distanciamento de outras pessoas de pelo menos 2 metros. Essa medida deverá ser estimulada nos momentos de check-in, raio-x e embarque. A Emirates já começou a incentivar essa atitude nos voos que está realizando no exterior e alocou passageiros que não viajam juntos em assentos intervalados, mas isso também deverá mudar quando mais pessoas passarem a voar (veja abaixo).
Utilização da máscara
No começo da pandemia, o uso contínuo de máscaras não era incentivado, mas as recomendações mudaram completamente com o espalhamento da doença. Desde o dia 1º de abril, o uso da máscara de pano em espaços públicos passou a ser aconselhado pelo Ministério da Saúde. Então, se for viajar, use-a! Lembrando: pessoas assintomáticas podem transmitir o vírus e a barreira de pano também protege contra a contaminação.
É importante ressaltar que as máscaras descartáveis devem ser deixadas para os profissionais da saúde. A internet e qualquer rede social trazem dezenas de sites e pessoas que estão confeccionando máscaras de pano, basta fuçar. A Anvisa em seu site oficial publicou dicas para a confecção, utilização e limpeza de máscaras caseiras. Ou seja, não há desculpa para não providenciar a sua.
Reserve um assento próximo à janela
Um estudo de 2018 da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, concluiu que uma das maneiras de evitar doenças contagiosas – não só o coronavírus – durante um voo, é buscar um assento na janela. Longe do corredor, o passageiro tem cinco vezes menos encontros com outras pessoas, o que diminui as chances de entrar em contato com alguém infectado. Em suma: uma vez sentado na janela, melhor nem levantar. Caso o passageiro queira ou precise ocupar um assento no corredor, é recomendável que seja longe do banheiro, que é o lugar onde as pessoas mais se aglomeram.
Não encostar no rosto
Assim como a cada voo o chefe de cabine anuncia que é preciso prestar atenção aos procedimentos de segurança, mesmo para quem é passageiro frequente, da mesma forma continuarão a ser martelados os cuidados para evitar a contaminação: não colocar a mão na boca, nariz e olhos, mesmo se estiver usando máscara e, principalmente, em ambientes com aglomerações, como é o caso dos aeroportos.
Ao tossir ou espirrar, é importante não cobrir o rosto com as mãos, e sim com algum lenço de papel que possa ser descartado em seguida. Levar a dobra interna do cotovelo até a boca na hora de tossir ou espirrar pode ser uma boa maneira de evitar que o vírus espalhe.
Lavar as mãos
A higienização das mãos segue sendo um dos principais modos de combater o coronavírus, como indica o Center for Disease Control and Prevention (CDC), centro de referência em saúde nos Estados Unidos. Mas o método só é eficaz se feito de forma adequada, realizando uma lavagem por cerca de 20 segundos e abrangendo todas as partes da mão e o pulso. Até música e dancinha foram inventados para incentivar.
Caso não consiga lavar com água e sabão, o álcool em gel é uma eficaz alternativa. Gol, Azul e Latam anunciaram que fornecerão o produto dentro de suas aeronaves.
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Via: Viagem e Turismo